sexta-feira, 10 de junho de 2011

To Martin

When the winter comes
Remember the words we sang, boy
When the child of dawn
Ride for the first time

So long, sweet sun
So long
So long, sad sun
So long
So long, so long
So long

When the crows of south
Bring blood to your old hands
When the time is come
Grab summer’s last warm breath

It’s the day to overcome
Broken things that hold you home
Candles burn and hope’s not gone
Blades and knights will break the fog

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mesmo que mude

Era uma angústia sem fim. As mãos suavam, a boca seca, tristeza, ansiedade e uma dúvida que consumia. O que será que ele pensava sobre tudo isso? Ela nunca vai saber. Chegou a dizer que aquela música lembrava todos esses últimos acontecimentos, e ele ficou mudo.
Ela mudou, gosta de coisas que ele nunca imaginou. De vez em quando fuma, quase sempre bebe, curte carro e futebol, ás vezes. Fez uma tattoo, arranjou um emprego e está feliz de ver que ele também mudou; aprendeu a gostar de futebol também, mas torce pro time adversário. O que mais está diferente? Ela não sabe mais... incógnita. Ainda assim pode ser que dê certo.
Ela continua lá, em seu reino, seus livros, os mesmos amigos. Pronta para novas paixões, mas não sabe porque, apesar de ter dado o primeiro passo, e de se sentir tão bem, espera que ele ligue a qualquer hora para conversar. E ela dirá que não é tarde demais, que também sentiu saudades e ficará feliz por ele dizer que sentiu falta mesmo sem ter esquecido o que passou.
Passou. Palavras gastas por gastar, acusações desnecessárias que só levaram a um fim doloroso. Um amor ferido a ferro, marcado pelo sofrimento e pelos dissabores. Mas pode ser que ainda dê certo.
Ela não sabe o quanto ele sente sua falta. Não sabe o quanto ele tenta se aproximar de novo, escolhendo um jeito novo de dizer alô. Não sabe o quanto ele teme a sua mudança. Agora ela é uma mulher. Medo que ela esqueça as velhas paixões e os velhos desejos. Mesmo assim não tem coragem de ligar. Pra conversar. Acha que é tarde.
Ela sabe que não é tarde. Pode ser que ainda dê certo. Ela se lembra de cada beijo que deram. Lembra-se de cada momento que viveram. E ela só queria mais um pra lembrar o bom e velho gosto de romance antigo. Meu Deus, era tão lindo!
O que ela não sabe é que ele evita ir até o telefone. Não imagina que compartilham a mesma angústia. Mas, por mais que tentem, por mais que se desconcentrem e se evitem, é sempre amor. Onde quer que estejam, o que quer que façam, ainda que tenha acabado, e que não tenham esquecido e por mais que tudo mude, é sempre amor. Por isso, ou apesar disso, pode ser que dê certo.

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