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domingo, 21 de novembro de 2010

Morrer a vida e viver a morte


Começa-se a vida após anos de morte.

Sob os versos fúnebres a morte só lhe trás sorte.
O acaso da verdade secreta,
Cai nos braços do apostador,
Que no embaralhar das cartas.
Só falta a melancolia de quem fecha os olhos e vê a solidão.
O contato por traz da morte, aos olhos de quem quer sorte.
Ao lado da vida, aquele que olha ao norte,
A rosa dos ventos lhe mostra o caminho,
Mas neste caminho não seguirei nunca mais.
Morro hoje sob as carícias do vento do leste.
Procurei por anos e anos o sabor da vida.
Já fazem décadas de morte,
Aonde nunca tive sorte.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Diário de Morte


Aquele que anda descalço é livre, ele está totalmente em contato com a natureza. Os pés descalços naquela terra firme e seca, nem me imagino a 40 anos atraz. Sabia que esse dia chegaria.

Nossa árvore traz toda a nossa fonte de energia, todos por aqui construiram suas casas em volta dela. Sua sombra atinge toda a cidade, e traz-nos aquela sombra dia e noite. Como é bom respirar esse ar tão puro, as vezes nem me reconheço sem essa máscara.

As crianças brincando de pique-esconde. Da última vez tivemos que procurar além do alcance da nossa árvore. Essas crianças não tem limites mesmo. Já avisei e continuo avisando, " não vão por aqueles lados, la vivem aqueles que nunca nos ajudaram, aqueles que não respiram o mesmo ar que nós ", toda vez tropeço neles, acho que nunca irão acabar.

Esses dias olhei la no meio da nuvem, e vi rastros de luz, imediatamente mandei todos para suas casas. Eles estão evoluindo, nunca vi algo tão grande, aqueles tentáculos, cada dia que passa dou falta de uns e outros por aqui. Acredito que tenham achado outro lugar bom para se morar, mas também creio que possam ter ido para o inferno.

Estou tão cançado de tudo isso, não tenho sossêgo nem um dia sequer. Nosso médico sofre alucinações, um dia desses ele operava um dos nossos trabalhadores e achou que era um cozinheiro, picando as verduras e legumes, o enfermeiro tentou tirar o bisturi das suas mãos e foi atacado também, precisou de 4 pessoas para parar aquele louco. O nosso cozinheiro ainda é pior, ele acha que o mundo acabou e no Natal ele tentou matar a todos colocando veneno de rato na nossa sopa. Sei que ele não tinha más intenções, pois essa vida não está sendo fácil.

Faço todo o trabalho pra esse povo, lembro de quando me chamaram para se juntar a eles. Foi algo tão grotesco, me fez tremer de raiva, não sabia do que eles eram capazes, só pude perceber depois daquele dia.

Toda noite que me deito ao lado da minha mulher, e passo a mão na sua perna, lembro de quando ela perdeu uma delas, não gosto nem de pensar.

Hoje vou me deitar cedo, amanhã é um novo dia, mesmo com toda essa escuridão dá pra ver que não perdemos o nosso calendário. Abro meu diário e começo o cabeçålho;


Terra, Os sobreviventes

Dia 20 de março de 2127


Mais um dia sobre a sombra das nuvens negras, respirando o ar de máscaras de oxigênio, andando pelo chão que não semeia, em busca da natureza colorida que não vejo a mais de décadas. Essa poluição matou todos os animais, separou as classes e exterminou a fé.

Mensagem de hoje será a mesma de ontem;


Aquele que anda descalço é livre, ele está totalmente em contato com a natureza...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Alvitre de procurar


Confortável e obsceno, quando olho no reflexo da luz no espelho eu vejo coisas obscenas.

Reflexo e confortável, o vento que balança as árvores no horizonte me traz lembranças confortáveis.
Complexo e vital, aquele dom perplexo evita o rastejar do verme que prejudica os sintomas.
Louco e infertil, era para depositar o fruto da loucura infertil que não semeia nas terras do imaginário.
Perfeito e incompleto, não modelei os sonhos do preferido, só acho-os incompletos.
Lâmpadas e paralelepípedos, no passo a passo do iluminismo, só acreditei quando dei de cara no chão.
Amor e razão, ainda procuro a flor do talento, sem mistério e sem solução.

sábado, 3 de julho de 2010

Inocente


Estava eu observando um homem caido no chão a uns cinco metros de mim. Olhei de vários ângulos e só consegui imaginar um cara que teria bebido demais. Tentei reconhecer o rosto e não conseguia ver direito no meio daquela escuridão. Procurei por sangue e nada. Dei uma palmada forte com a mão, tentando acordá-lo. Muito acontece, lugar errado na hora errada. Vai que o cara morreu. E eu ali parado olhando pra ele, era flagrante na certa. Dei uma olhada em volta, não via nenhuma pessoa por perto. Meio com medo decidi chegar mais perto. Fiquei a um metro de distância, olhei por cima e reconheci o rosto. Era o vendedor de picolé que passava toda semana por ali. Encostei a mão nas suas costas e balancei-o um pouco na esperança de acordá-lo. Nada aconteceu. Vou embora desse lugar. Dei dois passos para trás e me virei abruptamente, e dei de cara com um homem. Fiquei sem reação, não sabia se gritava, corria, perguntasse algo, fiquei ali parado encarando aquele homem. Ele olhou-me no fundo dos olhos, chegou bem perto do meu rosto, deu uma forte fungada com o nariz e desviou de mim. Ajoelhou-se ao lado daquele homem, virou-o de barriga para cima e colocou a orelha perto da sua boca, tentando ouvir sua respiração. Depois botou o ouvido no peito do homem e disse: "É, morreu mesmo." Não falei nada. O cara levantou-se olhou nos olhos novamente e disse: "Se contar que me viu aqui, te mato do mesmo jeito que o matei." Balancei com a cabeça, confirmando que não falaria nada. Ele desviou de mim novamente, subiu a rua deserta, escura e sombria. Fiquei ali estático, sem mover um músculo sequer. Eu me perguntava: " Por que eu? Por que eu? O que eu fiz?" Tudo que pensava naquela hora era o que estava pensando desde o começo, lugar errado na hora errada. Não sabia se chamava a polícia, se contaria a verdade a eles, que havia visto um homem que confessou ter matado-o. Estava confuso demais. Decidi ir para casa. Passei do lado daquele homem e segui para casa, pé ante pé, corria como um corredor de marcha atlética, olhava muitas vezes para todos os lados. Cheguei na rua de casa, corri para o portão, o abri rapidamente e entrei mais rápido ainda. Aquele acontecimento não me deixava pensar em outra coisa. Passei por todos em casa, não falei com ninguém, entrei no meu quarto, deitei na cama, fechei os olhos e tentei dormir. Passei mais ou menos uns vinte minutos com os olhos fechados, por cansaço enorme, peguei no sono. Meus sonhos não me davam trégua. Acordei morto de sono, continuei deitado na cama por mais trinta minutos após ter acordado. Peguei meu celular, olhei as horas, onze horas. Dei um pulo de susto. Perdi minha aula. Levantei da cama, coloquei meus chinelos, abri a porta do quarto, fui até o banheiro, lavei o rosto, fiz minhas necessidades, escovei os dentes. Saindo do banheiro, não ouvia a voz de ninguém. Olhei por toda a casa e não sabia aonde poderiam ter ido. Olhei novamente o celular, e percebi que era dia de sábado. Lembrei que talvez estavam almoçando na casa da minha avó. Abri meus contatos no celular, liguei pra minha mãe. O celular apitou, olhei na tela e vi. O aparelho estava sem sinal, nem um pontinho sequer. Soltei logo o xingamento contra a empresa que só me deixava estressado. Larguei o celular de lado, sai para a frente da casa e escutei: Parado, mãos na cabeça! Não entendi o que estava acontecendo, olhei para os lados, sete viaturas da polícia me cercaram, armas apontadas para mim, cães latindo por todos os lados, e avistei do lado meus familiares, que me olhavam tristes e abalados. Com os braços na cabeça, fui algemado e levado para a traseira da Blazer da Rotam. Todos que estavam ali na rua me olhavam incrédulos, os que me conheciam, não me olhavam nos olhos, os desconhecidos nem se preocupavam se as algemas estavam apertadas ou se o policial iria me espancar quando chegasse na delegacia. Tudo aquilo me deixou mais louco, pisquei várias vezes os olhos na esperança de tentar acordar desse pesadelo. Me colocaram no carro e deram uma coronhada na minha cabeça. Acordei dentro de uma cela, quatro metros quadrados, uma cama, privada, enjaulado.

" E voce acha que essa história vai comover o juíz? Acorda garoto, todos nós somos inocentes. É como eu sempre digo, - Cumpriremos a pena, o quanto antes sairmos, melhor."

" O que me encabula em meio a isso tudo, são as acusações".


Crime ....

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O meu mundo Paradís



Lembranças de uma viagem sem muito sentido. Elas andavam e zanzavam pelos cantos da floresta do imaginário, deixando para trás, todo o pólen, fazendo as coisas florescerem, crescerem, darem vida a tudo. Eu olhava para o céu, na copa das árvores, via todo o brilho que produziam, ouvia aquela música suave, relaxaram meus músculos, me deram sono, me fizeram cair. Aquela imensidão da floresta, cercada por árvores enormes, animais encantados e flores que cantam. Eu abria devagar meus olhos, meio embaçados, meio pesados, mas abri. Meus músculos pulavam, meus ossos estralavam, meus órgãos gemiam e me pus em pé. Me assustei. Meu coração doía, tudo girava muito rápido, fui ficando zonzo, cai de joelhos no chão, tapei meus olhos, que ardiam como se fossem pimentas, vomitava uma gosma verde, e voei longe com a explosão. Levantei mais atordoado, corri para detrás da árvore e me escondi. Olhei para o céu e vi fumaça, pedras de fogo, dragões negros, insetos que me agonizavam ainda mais. Senti uma ferroada no braço, olhei, já sendo atacado por mariposas gigantes, levantei e corri velozmente sem olhar para trás, corri para longe do ataque, pulei raízes enormes, bati de cara nas plantas exóticas daquele lugar, virei para a direita, corri mais alguns metros e tropecei no cipó de uma árvore e cai novamente. Entrei em um sono profundo, via coisas girarem e girarem, cores e formas, números, pessoas, retornava a minha... Acordei. Ofegante. Suado. Era dia, eu estava deitado numa cama meio dura, de palha. Pisquei rápido, vi coisas, ouvia vozes, choros, gritos. Apoiei-me nas paredes, segurei meu corpo. Lembranças, viajei para um mundo que era tão real, era tão estranho. Era o futuro. Corri para fora dali, abri rapidamente a porta, e os raios daquele sol amarelado me cegaram temporariamente. Consegui abrí-los e me confortei. Era dia, 11 de fevereiro. Era tudo um horrível pesadelo, um horrível visão do futuro. Eu finalmente acordei no paraíso das tulipas, o mundo das cores, o meu Paradís.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A felicidade não se compra na feira.


Hoje é o dia, é o dia que tudo vai por água a baixo. Você pensou que era simples assim. Simples assim. Não, não é. Você me traz péssimas lembranças, você acha que tudo está nas mil maravilhas. Que tudo que passamos não significa nada pra você, ao contrário que pra mim significou pelo menos o amor que um dia imaginei ter vivido ao seu lado. Pois é minha cara, esse é o mundo em que vivemos, isso tudo é real. Suas mentiras e suas idiotices fez você cair nesse buraco sem fundo, nesse mundo infantil. Apague este cigarro, não está vendo que falo sério com você? Tudo pra você foi somente isso, somente poluição, somente a dor no peito alheio, a dor da sua mãe que tentou te ajudar quando percebeu a sua deficiência, e você fez o que? Descarregou sua raiva toda em cima dela. Sempre imaginei, você em cima de um castelo protegida por um dragão, que te proíbe de fazer suas coisas. Mas você de certo modo agiu como um cavaleiro, tapeou o dragão e saiu por ai, cantarolando suas canções medíocres, ao som da noite, das baladas, do seu mundinho de merda. Quero esquecer esse inferno de Dante, esse inferno que foi ao seu lado. Vou te deixar, espero que não corra atras como fez das outras vezes, agora digo que acabou de vez, nada me faz mudar de idéia. Acabou. Não encoste em mim. Tire suas mão malignas daqui. Pobre garota, pra finalizar te digo: Bem vinda ao mundo real.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Day by day


Todo dia é a mesma coisa, acordo cedo, vou para o centro de aperfeiçoamento intelectual, e caio mais tarde no processo de cópias de uma vida sem limites.

Assim como o garçom trabalha todos os dias sem horário, vou entrando em um mundo sem volta, e acabo me deparando com a sociedade diversificada, costumes, culturas, que me dão uma base para seguir neste ramo.
Vejo o mundo de uma forma sábia, coisas que aprendi com o tempo, que hoje tenho facilidade e que me fazem levar a vida sem hora de parar, nem ao menos pra fumar um cigarro.
Bato a cara no monitor, escrevo frases erradas, mas tudo é fruto da vida.
Vou indo adiante e sei que tudo um dia acaba.
Tudo, mais tudo mesmo tem começo, meio e fim. Um exemplo mais certo disso é a vida, nasce, cresce, reproduz, e morre. Coisas que aprendi com a vida, lá atrás, la perto do meu mundo imaginário, das bandas do imortal, do mundo em que tudo era as mil maravilhas, que eu não soube dar valor.
Mas a vida é uma caixinha de surpresas, a vida é tudo que eu tenho, é tudo que eu preciso pra seguir em frente, por que quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Frases aleatoriamente coladas, não faz de nós revolucionários, mas espero que tanta conversa fiada me faça ver o mundo com os olhos de criança. 
Todo dia é a mesma coisa... 
 

terça-feira, 4 de maio de 2010


Esse silencio me incomoda, me empurra pra fora, me joga de lado, me faz delirar.

Isso tudo me fascina, me fere por trás, me joga na merda, me faz infeliz.
Não pretendo correr, sem ao menos aprender, sem um pouco de vinho.
Não sou infeliz, nunca fiz, nunca quis, eu só sei o que é.
Você me levou pra cama, me fez gozar, e me expulsou de casa.
Isso não me incomoda, não me passa a bola, não me deixa ganhar.
Isso tudo é resumo, é somente o mundo, é a luz do luar.
Ainda vou me envolver, sem ao menos dizer, que tudo é você.
Paro pra ver, te deixo dizer, procuro um lugar, pra gente morar, pra poder envolver, pra nunca mais te ver chorar.
Faço de tudo, cozinho, não fumo, bebo, lavo, ensino, aprendo, te deixo mandar, sem extrapolar, pra te mostrar como sou, pra um dia casar, ter filhos, beijar, te levar pra passear.
Isso tudo é fruto, da imaginação, que me faz dizer, que tudo é você, que só penso em você, que tudo é mentira.
Não vou ceder, não vou te buscar, sem ao menos dizer, que tudo acabou.
Pare de comentar, pare de escrever, mas te digo o porque.
Você vai morrer, assim como eu, assim como eu.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Só li dão Solidão


Quando olho e imagino, é Solidão

Quando durmo e sonho, só li dão
Quando digo que não quero, é Solidão
Quando me dizem que não, só li dão
Quando morro e desapareço, é Solidão
Só li dão solidão, até que tudo chegue ao fim.




Só.....

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pendrive

No embalo das rodas da minha bicicleta, descia eu sem freios pelo rua sem carros. Abri os braços , senti a brisa fresca no meu rosto e fechei meus olhos. Aquela sensação parecia durar horas, mas sabia eu, que não dariam nem dez segundos pra ir de cara no muro. Foda-se, aquela brisa no meu rosto me fazia lembrar de coisas tão boas que, nem o perigo de poder morrer no baque do muro, me fez botar as mãos no guidão para desviar daquela morte certa. Tão poucos segundos e minha visão havia oscilado. Abri os olhos e estava eu ali no chão todo ensanguentado, todo quebrado, desfigurado, irreconhecível. Tentei fazer-me levantar, segurando pelo braço e puxando para um lugar onde as pessoas pudessem me ver, não saia do lugar, muito pesado. Aquela brisa fria no meu rosto agora não era nada, não sentia nem o cheiro de morte do meu corpo ali estirado no chão, não sentia as dores das feridas no meu corpo, não sentia nem meu coração bater dentro de mim. Caminhei para um mundo sem volta, minha mãe sempre me disse para nunca arrepender-me das próprias decisões, mas agora me arrependo disso. Quero voltar, quero viver. Sai correndo para o rumo do barulho no outro quarteirão, vi inúmeras pessoas, todas mal vestidas, umas cobertas de sangue, assim como eu, e todas caladas esperando a sua vez. Olhei para o começo da fila, vi um cara gordo de óculos, uma barba mal feita, a camisa branca aberta no quarto botão, sentado num escritório meio improvisado ali no meio da rua. Fui andando rumo aquela mesinha cheia de envelopes com muitos papéis e perguntei ao homem gordo, " o que vocês fazem.." e o homem gritou sem deixar eu completar a pergunta, " vá lá pra traz e espere a sua vez ". Eu me assustei com aquela tremenda grosseria do cara, e as pessoas que antes estavam cabisbaixas, olharam pra mim todas ao mesmo tempo. Fingi que meu cadarço havia desamarrado, abaixei e desfiz o nó e refiz-o novamente. Levantei andei até o fim da fila e esperei. Como toda fila demorada, essa não andava nem um passo sequer. Esperando lá, mas sendo eu muito inquieto, fui mexendo nos meus bolsos e achei algumas coisas, duas bolinhas de papel, algumas moedas, uma foto 3x4 de uma menina e um pendrive. Coloquei tudo na minha mão e tentei descobrir porque tudo aquilo estava no meu bolso. Fui tentando lembrar das coisas que tinha feito antes do meu acidente, mas não lembrava nem o que eu tinha comido no café da manhã desse dia. Desenrolei uma das bolinhas e li o texto que estava escrito ali. Depois de dois minutos lendo a carta, me lembrei de alguns flashes do que tinha feito naquela manhã de domingo. Tinha dormido na casa de uma mulher muito bonita, loira, engraçada, risonha, que estudava na mesma faculdade que eu. Não me lembro bem os detalhes da minha vida, pois mesmo me lembrando vagamente do acontecido, lembrava claramente daquele belo rosto. A foto 3x4 era dessa mulher, olhei para a foto e pude ter certeza que a casa onde eu estava nessa manhã era dessa mulher. Desenrolei o outro papel e li atenciosamente o outro texto, percebi que a carta era algo triste, algo que teria acontecido e fez com que essa mulher escrevesse pra mim, mas antes aquelas palavras de amor, agora palavras de ódio, raiva e desprezo. Embaralhei tudo que tinha lembrado naquele momento, não sabia se éramos um casal, éramos amigos, namorados, não me lembro. Aquela fila decidiu dar um passo depois de uns trinta minutos. Não me preocupava mais aonde eu estava e por que, não sabia se aquela fila era pro céu ou pro inferno, mandei todo mundo tomar naquele lugar e saí correndo. Corri morro acima, tudo que eu havia descido em dez segundos agora eu sentia na pele aquela subida extremamente inclinada. Coloquei tudo de volta nos bolsos, mas deixei a foto na palma fechada da minha mão. Isso tudo me fez acreditar no que eu não tinha certeza dos fatos. Sai virando ruas e ruas sem muita atenção aonde virava, mas algo no fundo, no fundo do meu coração me fez acreditar que aquele era o caminho certo, que as ruas que virei eram como se algo pontilhasse no chão gotas imaginárias, me fazendo correr mais e mais até chegar num portão vermelho. Assim como eu corria sem saber, mas sabendo inconscientemente aonde ia, fora também o mesmo sentimento que fez-me parar ali de frente aquele portão vermelho. Olhei pra cima daquele portão, tinha uma janela muito alta, uns quatro andares acima que me fez lembrar de algo, que me fez olhar para aquela janela. Tudo naquele momento até então não fazia sentido algum, mas sabia que tudo tinha sentido. Toquei o interfone daquele portão e esperei uns segundos, uns dez segundos se passaram e minha ansiedade não me deixava esperar nem mais um segundo, toquei novamente e me sentindo o homem mais feliz e bobo de todos os tempos, toquei o interfone no tom de cantoria, na esperança de provocar irritação de uma pessoa que poderia estar dormindo e se acordar com essa barulheira do maldito interfone. A minha impaciência era gigantesca e dei uns três toc-tocs no portão, fazendo aquele barulho, mas batendo no portão algo cai no meu pé. Olhei pra baixo e o objeto meio metálico tinha caído no trilho do portão. Abaixei peguei aquilo, visto que era um chaveiro com duas chaves. Olhei para a chave e sem muita dúvida abri o portão sem errar a chave com a fechadura, entrei, tranquei novamente e andei rumo a escada em espiral no final do corredor. Parei de baixo da escada, olhei pra cima, e meio sem paciência fui subindo rapidamente pulando dois degraus por dois degraus. Cheguei em menos de dez segundos no quarto andar, em meio a quatro portas olhando inconscientemente para uma delas fui abrí-la. Dei duas voltas na fechadura e dei um empurrãozinho na parte de baixo da porta para desemperrá-la que já estava cedendo a um tempo. Como eu sabia daquilo tudo não sei, só sei que sabia. Fui andando rumo ao quarto, abri a porta que estava entreaberta e olhei curiosamente para todos os lados procurando alguma coisa, e nada eu via. Olhei na cozinha e nada, andei por todo apartamento e não achei nada, aliás, não achei minha loira da foto, escritora daquelas cartas. Tirei tudo do bolso novamente e pegando tudo algo ficou meio preso na minha mão, que cai no chão. O pendrive. Ele era meio detonado, a pontinha dele estava suja, a chave que recolhia a ponta estava quebrada, em meio de tudo aquilo, a única coisa que eu não era ciente da existência, era aquele trem todo fudido que tinha acabado de cair no chão, quebrando mais um pedaço da capinha que revestia o HD já toda estragada e arranhada. Abri minha mala que tinha começado a fazer antes de me aventurar morro abaixo naquela bicicleta sem freios, peguei meu MacBook , botei o pendrive no buraco do USB, e em dois segundos abriram quatro pastas, uma com o número um, outra com o dois, depois três e quatro, todas na ordem. Cliquei duas vezes na primeira pasta e abriram-se umas fotos. Selecionei todas as fotos comand+A, com o botão direito do leptop abri as fotos no modo de visualização, olhando minha linda mulher dos cabelos louros, me senti melhor, mais muito melhor do que quando estava em cima da bicicleta com aquela brisa nos olhos. Fiquei muito feliz em ver aquelas fotos, visualizei todas, e abri a segunda pasta, mais fotos da minha loira, só que dessa vez eu estava nas fotos junto com ela, olhei todas e abri a terceira, mais fotos minhas junto com minha loira. Na quarta pasta, senti que algo afetou meus breves momento de felicidade naquele instante em que via as fotos, como sou um ser humano como outro qualquer, pressenti que algo revelador viria a ser uma surpresa absurda. Sem enrolar demais, dei dois cliques na pasta e um movie, o quicktime movie estava ali. Mais impaciente ainda abri o vídeo. Minha loira tinha feito um vídeo, e já começou falando. " Estou aqui para te dizer que espero-te na fila, somos os próximos, não se atrase, temos muita vida pela frente", ela com o seu humor negro, quando falou "vida pela frente" ela fez o gesto de quando se colocamos aspas nas palavras que falamos. Aquilo tudo começava a dar sentido, mas eu na minha primeira atitude antes de pensar em qualquer coisa, corri novamente para aquele lugar, sai descendo as escadas mais rápido que tinha subido-as, e peguei a bicicleta sem freios da minha loira e pelo mesmo trajeto que fiz na vinda eu fiz na volta. Virei a direita a esquerda e cheguei na avenida, sem carros e desci sem freios.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Sentimento


Uma hora que se passa, é um minuto que atrasa. Vejo o tempo passar, e percebo nitidamente que tudo está mudando. É importante lembrar que nem tudo acaba-se facilmente, nem mesmo uma amizade, ou até mesmo o amor daqueles que você não acreditava. Como era boa aquela infância pura, honesta e clara. Tudo dentro dos conformes, tudo limpo e branco. Queria reviver esses momentos, fugir dessa tecnologia tão viciosa. Acho que posso me dedicar mais aqueles que me cercam, aqueles que me amam de verdade. As frases que agora escrevo tem um sentido menor de quando eu as falo. Eu queria me entender, pois agora já nem sei mais quem sou. Acho tudo tão estranho, todos me olham e entreolham-se em busca de respostas. Posso dar as respostas, juntamente farei perguntas. O meu maior sentimento hoje, é a vergonha. Compreensível. Para não dizer que eu não sei de nada, quero um tempo para pensar, sentir dentro do meu coração, batimentos, sentimentos. Quero só dizer que sinto muito, que isso irá marcar-me para sempre.
Só peço que me desculpem, estou muito arrependido.


Amor é tudo, ninguém vive sem.

sábado, 20 de março de 2010

Frases sobrepostas


Eu achei, olhando por todos os lados enfim achei. Olhei por cima do muro e achei. Depois de tanta angústia e mal estar, la estava ele. Risonho porém muito arrependido. É de se entender, uma coisa dessas não se faz. Não foi igual aquela vez que ele chegou tarde em casa, apesar de fazer tudo errado, nós gostamos dele. Mas ainda sim, muito arrependido, mais do que precisa.


Quando eu abrir os olhos amanhã, vou estar no céu, cara a cara com Deus e lá vou pedir concelhos a ele, preciso da sua sabedoria, para compreender esse mundo sujo, sujo mundo.

Depois de vê-lo com o sorriso na cara, não me conformei, achei aquilo tudo um absurdo, não precisava disso.

Como pode, como pôde. Sai correndo sem olhar para traz e senti algo me puxar de volta para aquele lugar. Meu Deus, me ajude com isso, me dê a luz da força e me faça compreender se tudo é fonte de um caminho sem volta.

Lá estava ele, cara de bobo, arrependido, incompreendido. Se tudo fosse fácil, eu não seria assim. Eu não sou assim. Bem que poderia ser. Ou talvez não.

Ou talvez não.

terça-feira, 9 de março de 2010

Re-direcionar




É assim que se faz, com muita luta e dedicação, que re-direciono meus sentimentos. Re-direciono meus pensamentos, empurro para o fundo toda angústia e temor que me acompanha até hoje. Vou andar pelos campos sem me preocupar aonde vou chegar, e com quem vou estar. Não fará parte da minha vida a tristeza, que mais "motivou" meus pensamentos. Não farão parte as mentiras e preocupações com o bem estar alheio, contando que eu esteja feliz, é isso que importa. Re-direcionando as ações e reações do passado, que estavam presentes no meu dia-a-dia, fazer com que a razão do meu ser, não seja apenas a minha humilde presença no mundo, nada como a mera coincidência de re-direcionar minhas atitudes, seguidas das atitudes vizinhas. Fazer com que me vejam pelo que eu sou, pelo que fui designado a fazer. Enviaram-me a Terra com um intuito, é isso que vou fazer. Não sei se devo confiar naqueles que puseram na minha frente, não sei se foram escolhidos como eu, peço ajuda aos meus superiores que me digam qual é o melhor caminho. A partir de de agora, não será mais assim. Todos verão aonde vou chegar, sobre tudo e todos, sem medo de machucar, sem medo de morrer, sem medo de re-direcionar.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Ação e Reação




Entre tantos casos, acasos são respostas. Entre tantas verdades, mentiras são para sempre. Em todo caso, tudo transmite um sentido, um lado pode ser o seu e do outro o meu. Acordo cedo hoje e me deparo com a vida curta e sem sentido, caio na mesmice do dia-a-dia e não sei a hora de parar. Ando pra lá e pra cá, sem rumo, ou hora para chegar. Tenho medo do mundo que me apunhala pelas costas, da verdade que transcorre o entardecer dos dias selvagens, que hoje me corrompe. É estranho ir adiante, e concertando as ações do passado. Tudo já passou, hoje não tenho medo de morrer, mas sei que o canto do pássaro é bonito, o bater das ondas nas praias e o verde das matas me prende nessa realidade tão vívida. Ainda quero ter o que não tenho, saber o que não sei, para que um dia eu possa cair na boca do povo, ser exemplo para tudo e todos, que o sonho de um possa ser representado, fazer com que isso, pelo menos um dia possa ser parte da minha vida.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ser ou não ser


Quando eu digo que é, será. Quando me dizem que não é, não foi. Falo que é, mas me dizem que não foi. Ela me diz que é. Ele me diz que não é. Todos dizem que é. Acredito que é. Ainda não tenho certeza se foi, mas compreendo que pode não ser. Ser ou não ser, isso não importa. Tanto eu como outros, podemos crer que realmente é. É estranho entender se isso realmente aconteceu. Olho pra ele e digo que é. Ele insiste e diz que não é. Por que quando olho vejo que é, e também já foi. Ser ou não ser, talvez importaria se fosse. Já que todos dizem que não é, vou confiar e aceitar que não foi. Mas um dia eu estava com ele e vi, continuo em dizer que foi, mas hoje já não estou certo do que vi, creio que eu possa estar enganado, minha consciência diz que é. Tamanha confusão me causa uma dúvida gigantesca. Ele ao menos poderia dizer a verdade, já que diz que não foi. Vou continuar sendo seu amigo, mesmo vivendo com essa dúvida. Ser ou não ser, quem sabe não foi mesmo.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Nada direi, se você não disser que me ama.


São de fatos felizes e incompreendidos que minha vida já não é a mesma. Dar um passo para frente sem olhar para trás e ver que muito de mim, você perdeu. Abro hoje os olhos, sentindo a brisa do amanhecer congelá-los.

Por quê as vezes me pergunto, se o amanha será melhor que o hoje. Nada será dito, se você não disser que me ama. Por que? Abro meus ouvidos e coração para compreender o que se passa na sua vida. Me faço de bobo para entender o que eu já sei. Agora, veja o que você perdeu.
Aquele amor que eu sentia, a tempos me pergunto se realmente era amor. Me pergunto se não eram sentimentos infantis, de um garoto de 13 anos que não sabe o que é amar. Caía no buraco por você, mas hoje não caio mais. Perdi muito tempo por você, mas hoje não perco mais.
É estranho te entender, por quê você ainda insiste. Quando eu te amava você não fazia questão da minha presença. Você chora pelos cantos e sussurra meu nome. Você sofre atoa, por não ter amado como te amei. Você foi embora, sem ao menos dizer que me ama.
Eu te amo.
Ps.: Vá com Deus.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Faça o que puder, mas faça acontecer.

Quando escrevo, sei que não é o mesmo quando falo. Quando falo, sinto que as coisas ficaram soltas pelo ar, sinto que por mais compreendido que eu tentei ser, eu não obtive o sucesso esperado. O som que a gente escuta de uma música pode ter muito mais efeito que as minhas frases, diga-se de passagem. É assim que é, os músicos refletem nas melodias produzidas e eu me deparo com minhas meias três quartos. Falar é muito mais complicado do que se possa imaginar. Não sou aquele representante da comunidade, o escolhido para defender o direito dos moradores, não, eu sou apenas um falante, sou um simples homem, tenho minha ideologia, é nela que eu me represento. Estou eu aqui, escrevendo, tentando mostrar para as pessoas como eu sou, como eu quero que elas me vejam. Não são imagens que valem como mil palavras. Eu não acreditaria numa foto tirada de um celular, sabendo que por trás de uma imagem, existem pessoas, existem ideologias, como as minhas talvez, mas existem. Temos liberdade, assim como a liberdade de expressão. A muito tempo pensava que assim seria o mundo, posso dizer o que penso e ser aceito pelo que sou, mais o muro que eu estava sentado desabou, não é assim como me falaram. Imagens, já que são elas que movimentam multidões, são elas que faz com que mudamos nossos pensamentos, são elas que fazem a gente sentar no sofá e assisti-las por 2 horas sem parar. Não sou um crítico sem escrúpulos, não sou eu a voz do mundo, não que eu não queira ser, não sou eu que movimentarei multidões, não com a minha palavra. Como posso repetir, a fala não é a fonte de toda a informação. Vivemos em um mundo em que poucos de nós, seres humanos, têm a capacidade de ler e escrever. E por quê comparar um ser como eu, classe média, a um monstro que rouba merenda de crianças que não tem nem ao menos uma refeição por dia, não tem nem ao menos um futuro pela frente. Digo novamente, somos seres humanos, temos direitos iguais, segundo a legislação, todos temos os meus direitos e deveres, então como se fazem regras, leis para segui-las e existem monstros que aprovam-as e não as seguem? É uma faca de dois gumes, tentamos agradar a todos, mas não conseguiremos agradar todo mundo. É assim que vamos, é assim que estamos, mais não é assim que eu quero ser. Textos irão mover pessoas, irão mover seres humanos, deixaremos todo o podre do mundo nas mãos dos monstros, que se sentirão bem com o mundo, como disse, eles são monstros, estão acostumados com a desigualdade social, por exemplo. Quando acaba o meu dia, e já são umas 21:30 da noite, durmo sabendo que cumpri com o meu destino, sei que dentre tantos erros que cometi, compenso nos acertos que obtive, durmo com a mente limpa, não tenho medo do amanhã. Como eu gostaria que fosse, um mundo limpo, claro e transparente. Poder dizer, escrever o que eu penso. Olho para os lados e só vejo doenças, só vejo morte, monstros matando seres humanos. Não vou deixar que esses monstros tomem meu espaço, tomem o espaço dos seres humanos. Se eu tirasse uma foto do planeta Terra visto de cima, a uns 40000 km de distância, e toda impureza do mundo fosse de cor preta, eu ficaria envergonhado com essa foto. É ruim pensar que a raça humana é o animal mais irracional que habitou e habita o nosso planeta. São milhares de anos vivendo um mundo de mentiras, um mundo de desordem, seres humanos matando seres humanos, matando animais, matando plantas, matando vida. Agora seria adequado usar, ó meu Deus. Mais como posso usar tal frase, se por questão de pura desumanidade, religiosos do mundo esconderam e ainda escondem a verdade sobre o que mais matou gente por todo o mundo. A religião, eu tenho fé, e sempre terei, mas a fé é algo intocável, algo que talvez nunca saberei o por que, nunca saberei quem foi Jesus de Nazaré, nunca saberei se ele realmente existiu. Perguntas são feitas a todo momento, a cada segundo uma pergunta é feita no mundo, mais apenas 20% dessas perguntas são respondidas, 1% dessas perguntas são respondidas verdadeiramente, e 19% são respostas incorretas ou que não sabemos responder e para ficarmos livre de tantas perguntas sem respostas, optamos pelo caminho mais rápido, a mentira. Poderia eu escrever, mais 800 páginas, falando somente desse mundo que nos cerca, posso falar, somente o tempo que eu estou aqui, somente 21 anos para dizer o que eu vi durante esses anos da minha vida. Se eu chorasse por todas as vidas perdidas nesse mundo eu choraria durante anos sem parar, encheria reservatórios de água que poderiam abastecer todo o continente africano.


Agora queria deixar uma mensagem de maior impacto.


Faça o que for possível.

Quanto mais pensar, ele acaba.

Quanto mais eu estiver feliz, vou saber que é para sempre,
Quanto mais for para sempre, saberei que não é à toa,
Quanto mais à toa não for, saberei que tem um motivo,
Quanto mais motivo tiver, vou me apegar e amar,
Quanto mais me apegar e amar, largarei o sofrimento,
Quanto mais largar o sofrimento, não precisarei de ninguém,
Quanto mais não precisar de ninguém, mais estarei sozinho,
Quanto mais estiver sozinho, mais serei infeliz,
Quanto mais infeliz eu for, mais pensarei no fim,
Quanto mais eu pensar no fim, ele acabará.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Quando eu morrer, mas não agora.

Quando eu morrer, quero ser lembrado

Quando eu morrer, quero ser cremado
Quando eu morrer, não quero perder os amigos
Quando eu morrer, vou reencontrar os conhecidos
Quando eu morrer, quero minha estátua como a do bandeirante
Quando eu morrer, vou deixar de ser estudante
Quando eu morrer, vou parar de fumar
Quando eu morrer, um dia vou ter que parar

Antes de pensar nisso tudo, quero viver. Quero ser feliz, casar, ter filhos, uns quatro pelo menos, ser dono de empresa, viajar, conhecer o mundo, conhecer pessoas, aprender línguas, ajudar pessoas, ver meu time ser campeão do mundo, ter amigos ao meu lado, ser saudável, aprender coisas, ajudar meu país... Assim eu digo. Quando eu morrer, mas não agora.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Musicando a Musicalidade

Dedo 2 na corda E, dedo 1 na corda A, dedo 3 na corda B, dedo 4 na corda E e toque suavemente todas as cordas ( G ). Dedo 1 na corda G, dedo 2 na corda E, dedo 3 na corda B e toque suavemente todas as cordas ( D ). Dedo 1 na corda B, dedo 2 na corda D, dedo 3 na corda A e toque suavemente todas as cordas ( C ).

Grite, xingue, fale, dê algum sentido na sua vida. Mostre que as escolhas estão aos seus pés, e que tudo faz parte de um mesmo raciocínio.

Dedo 2 na corda E, dedo 1 na corda A, dedo 3 na corda B, dedo 4 na corda E e toque suavemente todas as cordas ( G ). Dedo 1 na corda G, dedo 2 na corda E, dedo 3 na corda B e toque suavemente todas as cordas ( D ). Dedo 1 na corda B, dedo 2 na corda D, dedo 3 na corda A e toque suavemente todas as cordas ( C ).

Abra os olhos, cante uma canção, aceite a vida como ela é, deixe os sonhos fluírem e não atropele a contra mão.

Dedo 2 na corda E, dedo 1 na corda A, dedo 3 na corda B, dedo 4 na corda E e toque suavemente todas as cordas ( G ). Dedo 1 na corda G, dedo 2 na corda E, dedo 3 na corda B e toque suavemente todas as cordas ( D ). Dedo 1 na corda B, dedo 2 na corda D, dedo 3 na corda A e toque suavemente todas as cordas ( C ).

Deixe o silêncio bater na sua cara, deixe ser como se é, apenas faça silêncio....

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