terça-feira, 27 de setembro de 2011

Herança de Portugal

Maldita seja a herança

Daqueles que respiram pela eternidade.


O sangue português.



Maldito seja o tempo,

Dono do tique taque cruel do relógio

Que a cada batida massacra sonhos que nunca se farão pela eternidade

Maldito seja o tempo, dono da morte.



Bem vinda, morte

A única certeza dos sonhos e da vida desse povo medíocre.

Cuja eternidade se limita aos versos de um sonhador.

Bem vindo, D. Sebastião.

O rei menino, morto.



Sempre vindo as nos salvar para o nosso posto de glória eterna,

O qual nunca desistimos de sonhar,

Sempre virá, do outro lado da rua,

Em cores vermelhas sindicais,

Aclamado pelas arquibancadas tropicais

Dessa terra maldita.



Dom Sebastião é do povo,

Veste um manto vermelho sindical,

Dom Sebastião é do povo.

Do Brasil, essa herança maldita de Portugal.

O país do futuro.



Nós nunca perdemos,

Sempre outros ganham,

Apenas é nosso aprendizado que se faz a glória eterna.

Esperam novos portugueses, pois a sua morte virá,

E os seus sonhos finalmente se farão eternos.

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