Herança de Portugal
Maldita seja a herança
Daqueles que respiram pela eternidade.
O sangue português.
Maldito seja o tempo,
Dono do tique taque cruel do relógio
Que a cada batida massacra sonhos que nunca se farão pela eternidade
Maldito seja o tempo, dono da morte.
Bem vinda, morte
A única certeza dos sonhos e da vida desse povo medíocre.
Cuja eternidade se limita aos versos de um sonhador.
Bem vindo, D. Sebastião.
O rei menino, morto.
Sempre vindo as nos salvar para o nosso posto de glória eterna,
O qual nunca desistimos de sonhar,
Sempre virá, do outro lado da rua,
Em cores vermelhas sindicais,
Aclamado pelas arquibancadas tropicais
Dessa terra maldita.
Dom Sebastião é do povo,
Veste um manto vermelho sindical,
Dom Sebastião é do povo.
Do Brasil, essa herança maldita de Portugal.
O país do futuro.
Nós nunca perdemos,
Sempre outros ganham,
Apenas é nosso aprendizado que se faz a glória eterna.
Esperam novos portugueses, pois a sua morte virá,
E os seus sonhos finalmente se farão eternos.
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