terça-feira, 4 de maio de 2010


Esse silencio me incomoda, me empurra pra fora, me joga de lado, me faz delirar.

Isso tudo me fascina, me fere por trás, me joga na merda, me faz infeliz.
Não pretendo correr, sem ao menos aprender, sem um pouco de vinho.
Não sou infeliz, nunca fiz, nunca quis, eu só sei o que é.
Você me levou pra cama, me fez gozar, e me expulsou de casa.
Isso não me incomoda, não me passa a bola, não me deixa ganhar.
Isso tudo é resumo, é somente o mundo, é a luz do luar.
Ainda vou me envolver, sem ao menos dizer, que tudo é você.
Paro pra ver, te deixo dizer, procuro um lugar, pra gente morar, pra poder envolver, pra nunca mais te ver chorar.
Faço de tudo, cozinho, não fumo, bebo, lavo, ensino, aprendo, te deixo mandar, sem extrapolar, pra te mostrar como sou, pra um dia casar, ter filhos, beijar, te levar pra passear.
Isso tudo é fruto, da imaginação, que me faz dizer, que tudo é você, que só penso em você, que tudo é mentira.
Não vou ceder, não vou te buscar, sem ao menos dizer, que tudo acabou.
Pare de comentar, pare de escrever, mas te digo o porque.
Você vai morrer, assim como eu, assim como eu.

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