quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Catarse

Em uma sala calma com azulejos brancos ficou pensando sobre a vida, buscou todos os lixos em seu interior, meditou, respirou fundo e olhou para o telhado baixo do local. Gotas de suor desciam do alto de sua cabeça acariciando seu rosto. Podia sentir, estava próximo, as impurezas seriam expurgadas de seu corpo, mas, antes um pequeno prenúncio, um “luuuz” sonoro e fino. E tudo começou, atingiu a catarse e bem ali, no quarto branco, tudo seria exposto. Tudo que se embrenhava em suas vísceras seriam jogados diante dos olhos de quem quisesse ver. E então, sentado no lindo e cheiroso vaso, que brotava uma essência de pinhos, cagou.

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