quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Crônica de uma morte anunciada





O Amor!


Antes, na paixão a troca de olhares das rimas medíocres do pseudo intelectualismo da mesa de um bar.

Do verdadeiro intelectualismo do amor que apenas se sente . De quem respira poesia.

A morte da arte, da vida. Arte pela morte. Arte pela arte.

Das revoluções que nunca se farão e dos mares nunca navegados.

Numa esquina por aí.

No metrô, nas coxas alheias ou nos sorrisos tristes. Sempre lá. O amor, a crônica dessa morte anunciada que é a única certeza de uma vida triste.



Aquela velha sensação. Um frio na barriga, angústia talvez. Um pesadelo, um amor indigesto. A sensação enfadonha de ser infantil e achar viver é morrer de amores. Talvez seja vontade de fumar, esse suicídio industrial, apoteose pseudo intelectual. E de tragar palavras travestidas trotoantes, seduzindo o medo que nunca te abandona, do velho frio na barriga. Então assim, se entregar a medíocridade e quem sabe. Quem.

2 comentários:

André Safadi 17 de setembro de 2010 às 19:14  

Quando falou la atraz nos comentarios do meu texto, que " partem de vc o mesmo raciocínio ", hj eu acredito....

Fodástico....

Isabella Lemes 15 de outubro de 2010 às 16:20  

anda lendo gabriel garcia? li esse livro no começo do ano. Gostou?

  © Blogger template 'Perfection' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP