segunda-feira, 13 de abril de 2009

Divagações de um velho louco – PARTE UM


Um velho louco que descobriu o mundo dos blogs pediu que postassem aqui suas injúrias, pensamentos e qualquer outra merda que saia dos toques dos seus dedos no seu teclado sujo de café e cinzas de cigarro. Amém!



Sabe aquela sensação de quando a raiva está passando, diminuindo lentamente, a sua respiração alterada se normaliza aos poucos e a paz perdida a alguns minutos atrás vem como se tivesse mais intensa? Acho que a paz é da mesma intensidade que a outra antes da crise de nervos, mas agora temos a crise como comparação. Uma crise fresca que nos mostra o quanto a paz nos faz bem. E partindo desse princípio percebo que é a dor que me faz sentir vivo. Aliás, não a dor e sim, mas o alívio. Porém para ter o alívio, antes tem que vir a dor.
Uma vez eu li que existem pessoas viciadas em sentir raiva. Loucura isso, mas agora, pensando bem, parece ter algum sentido. Esses dias estão sendo mais estranhos que o normal e meu desapego por viver em sociedade vem crescendo a cada dia. Não chego a ser um misantropo, mas não me enquadro dentro do que é normal para o senso comum para o quesito: ser sociável.
A sociedade é tão engraçada, algumas pessoas são levadas pela onda da superficialidade. A internet é cheia disso e por ironia meus textos talvez sejam superficiais, talvez. É difícil julgar textos assim porque são rodeados de subjetividade (não me saí bem nessa, mas como verão a seguir não me preocupo com isso, não mais) Mas onde quero chegar é que esses dias navegando pelo Orkut (vejam só, ainda existem comunidades interessantes, não desistam) deparei com uma comunidade que deve ser fruto de uma ironia: “Misantropos e Misantropia”. É esse mesmo o nome da comunidade: MISANTROPOS E MISANTROPIA.
Pensei comigo: "devo estar ficando velho mesmo, eu já aqui nos meus 80 anos vi muita coisa espalhadas por esse mundo, mas algumas ainda me surpreendem", como misantropos que se reúnem em um site de RELACIONAMENTOS. Foda-se, cada um cuida de si, mas eu vim de um tempo onde segredos se guardavam e não se contava em livros (pelo menos não assim às “claras”), hoje as coisas se espalham como vírus: o caçador de picas, quem mexeu no meu saco, meu-cachorro-com-nome-de-gente-que-me-fez-num-sei-o-quê. Mas como já disse cada um cuide de sua vida, lê o que quer, escuta o que quer, fala o que quer desde que se respeite o próximo. E essa comunidade de misantropos não me faz mal algum. Mas tudo isso não deixa de ser engraçado.
Talvez é essa a graça da vida, caros leitores. Merda! Depois dessa tenho que sair da comu “Divagações tem de ser curtas”.

1 comentários:

Yuri Montanini 14 de abril de 2009 às 16:56  

Velho louco, dessa eu saí depois do post sobre o Infinito.

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