quinta-feira, 10 de junho de 2010

Bolero

Eu fui sincero como não se pode ser
Contei-te meus segredos, meus medos
Busquei compreensão, perdi meu poder
Fiquei frágil, revelei meus sentimentos

Busquei a mesma confiança
Desesperado por sua aceitação
Almejando uma aliança
E recebi nada mais que educação

Um vinho barato, um Marlboro vermelho
Ajudam a esconder-me de mim mesmo
Mas a mascara e o rosto trocam de lugar
Quando vejo minha cara embriagada no espelho do banheiro

E hoje você chega e me chama
Impede-me de deixar seu labirinto
Seu olhar sempre distante sempre me engana
E acabo voltando sempre ao mesmo lugar

4 comentários:

Plínio Lopes. 10 de junho de 2010 às 12:18  

tão bom quanto o dito marlboro vermelho.

Leandro Gel 10 de junho de 2010 às 17:48  

Muito bom!

Unknown 12 de junho de 2010 às 10:11  

Muito bom Pedro...

Yuri Montanini 15 de junho de 2010 às 14:51  

Transador e versão. Ou o contrário. Mas sei lá, que se foda também. Gostei. Ficou tr00, Porpo.

;*

  © Blogger template 'Perfection' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP