quinta-feira, 17 de junho de 2010

Quatorze horas

Ponteiros parados, os dois
Com que rosto ela virá?
No meio de um copo de uísque
Um cigarro, uma cara
O dissecamento de um corpo,
Amor.

Como num processo sistemático
De empalhamento venoso
Te detesto e amo ao mesmo tempo
Talvez seja o segredo dessa vida,
Dois sextetos,
Amor.

Me escondo atrás do cálculo idiota
Dois menos um, zero,
Na palavra rude num fast food,
Sozinho, nu, na cama, no sítio,
Entretanto, solidão, só sei ser seu, fato,
Amor.

Para a mulher mais amor de todos os tempos. E ponto.

0 comentários:

  © Blogger template 'Perfection' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP