segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Apresentando Séries: House MD

Começa agora a coluna Apresentando Séries, para você conhecer as mais interessantes produções norte americanas para TV. Periodicamente aqui no Jornalistas do Hawaii!! Hoje apresentando a série de drama médico House M.D.







































Para quem não conhece é fácil imaginar que House M.D. trabalha apenas o desenvolvimento dos quebra-cabeças que são os casos médicos, aonde acontece um processo de tentativa e erro até a conclusão do episódio com uma final feliz (ou não). Apesar de realmente a estrutura da série funcionar assim, essa formula serve somente como plano de fundo para o que realmente interessa: O relacionamento do egocêntrico, cínico, anti-social, sarcástico e genial House com sua equipe, seu “amor” e seu único amigo.

Cada caso nos trás um tema, desde religião e política até o relacionamento de trabalho com família, traição, adoção, etc. E estes temas acrescentando algo aos personagens, principalmente ao protagonista. House é extremamente curioso, deseja compreender tudo e o porquê de tudo, para ele, os casos são quebra-cabeças médicos e a cabeça das pessoas ao seu redor são os quebra-cabeças comportamentais. A questão aqui não é salvar o paciente, mas sim resolver estes jogos. A obsessão de House só cessa quando ele descobre a doença, mesmo que seu paciente morra.

House trabalha sempre com a filosofia de que todos mentem, por isso não confia em uma palavra que seus pacientes dizem, só tem contato físico com eles quando o intrigam de alguma forma, ou com suas crenças e opiniões, ou com seus atos que fogem do racional e caem no que ele não compreende, o emocional. Suas discussões com os pacientes sempre levam a uma reflexão, muitas vezes o surpreendendo e emocionando, apesar de ele lutar para não deixar isso transparecer.

Com relação ao seu relacionamento com a equipe, a diretora e seu amigo, House está sempre investigando suas vidas pessoais e usando isso para manipular os atos deles, fazendo testes, apresentando questões e situações pelo caminho, ou analisando suas reações a elas sem interferir. Na maioria das vezes ele acerta, pois conhece as fraquezas das pessoas que o cercam. Na verdade tudo não passa de uma diversão, para ter certeza que ele compreende tudo, reforçar seu ego.

A diretora Cuddy, a equipe Foreman, Chase e Cameron e o amigo Wilson, são todos também muito inteligentes e peculiares e, com o tempo também aprendem a lidar com House, percebendo o que ele deseja e também tentando brincar com a cabeça dele, apesar de na maioria das vezes acabarem “perdendo” esse jogo.

House diz não acreditar em Deus e sempre tenta provar isso com os casos que são apresentados, mas ele tem uma curiosidade espiritual, simplesmente por sua obsessão de saber tudo e às vezes toma atitudes extremas para conseguir essas respostas. Muitas vezes simplesmente se surpreende com coisas que não consegue explicar, mas não admite existir algo alem da racionalidade conhecida.

Pelo que foi apresentado até agora, imagina-se que House é o melhor em praticamente todas as situações da série, mas isso é um engano porque o Gregory é o personagem mais infeliz da série. Não possui relacionamentos e tem medo deles, não se envolve. House é sozinho e não querem a companhia dele. Viciado em drogas para combater a dor que possui na perna direita, aonde sofreu um infarto de coxa. Drogas que só troca se for para mais fortes, até cocaína, alegando ser por conta da dor na perna, mas essa dor só aumenta, porque é psicológica.

Talvez o que mais atraia numa série como essa é a vontade de entender o porquê de House ser assim e se existe possibilidade de mudança. Se um dia ele vai preservar os relacionamentos amorosos que possui, deixar as pessoas se aproximarem e ficarem tão intimas como ele é da sua guitarra e piano. O que atrai nossa atenção é a esperança de que House bote em prática tudo que ele aprende a cada episódio e também que nós botemos em prática, pois são reflexões que servem também, guardadas as devidas proporções e diferenças culturais, para a nossa vida.

Conheça os personagens fixos:

Dr. Gregory House: Infectologista, gênio da medicina que lidera a Equipe de Diagnóstico do Princeton-Plainsboro Teaching Hospital. Obcecado por saber a resposta, o porquê de tudo, passa por cima de qualquer pessoa ou procedimento, sempre dando um jeitinho. Adora fazer jogos psicológicos com sua equipe, é extremamente sarcástico e com um humor negro e peculiar. É apaixonado por Lisa Cuddy, mas não admite nem demonstra por ter medo de se envolver.

Dr. Robert Chase:
Intensivista. House diz ter o contratado porque ele é “puxa saco” e vai fazer tudo que o chefe quiser, mas isso não é bem verdade, pois Chase é um grande médico com opiniões fortes e diferenciais de diagnostico que acrescentam. Australiano, o médico veio de família rica mas não mantém contato com o pai, o qual ele despreza. House trabalha seus problemas pessoais e suas opiniões pessoais e médicas. Chase se apaixona por Cameron.

Dr. Eric Foreman:
Neurologista. De origem humilde, conseguiu sucesso profissional e hoje trabalha com House, que diz ter o selecionado para equipe por sua habilidade em arrombar casas, pois foi um “delinqüente” quando adolescente. Foreman é conhecido por ser frio e totalmente sincero com paciente sem se preocupar com a reação do mesmo. Por seu temperamento, sempre entra em conflito interessantes com House. Após conquistar sucesso profissional, abandonou sua família e não fala de suas origens, vive sozinho e por conta do trabalho.

Dra. Allisson Cameron:
Imunologista. Cameron é uma médica que se envolve com os pacientes e deixa isso atrapalhar em suas decisões médicas, mas também é extremamente competente e por seu comprometimento, é capaz de tudo para recuperar os pacientes. Muito diferente de House, ela funciona talvez como uma balança para os diferenciais de diagnostico e tratamento.House diz ter a contratado por ser uma mulher muito bonita, mas ele conhece o passado dela e sabe que ela se casou com um homem que estava em estado terminal, sabia disso e ainda sofre pela morte deste homem. Isso intriga o doutor. Futuramente ela desenvolve um afeto maior por House, que não se interessa.

Dra. Lisa Cuddy:
Diretora do hospital. Cuddy é a responsável por policiar House, mas acaba cedendo por confiar nas decisões dele e fica por conta de “limpar a bagunça” do médico, vive por conta do hospital e se arrepende por não ter aproveitado a vida e formado uma família. Participa dos diferenciais, mas na maioria das vezes impondo suas opiniões que nem sempre são as melhores e também se envolvendo emocionalmente com os pacientes. Ela também é apaixonada por House, há sempre uma tensão sexual entre os dois, apesar de nenhum deles demonstrar isso.

Dr. James Wilson:
Chefe do Departamento de Oncologia e único amigo de House. Foi casado por diversas vezes e sempre com um desfecho ruim. House considera que Wilson é muito atencioso (grudento) e bom, submisso com as pessoas, que se cansam dele por conta disso. Ele é a consciência de House, a única pessoa que realmente House escuta antes de tomar alguma decisão, apesar de isso só influir nos caminhos que House toma, não nos desejos dele. Todos procuram Wilson para controlar House. Wilson conhece House melhor que todos ali e também consegue o manipular se for preciso.

1 comentários:

Lolita Roro 22 de outubro de 2009 às 15:05  

para mim e uma das melhores series tem hora que você ama o House por uma atitude dele você passa a odia-lo e muito bom series envolventes que você sente mesmo a historia muito bom sou muito fã

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