quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Corpos, Soldados e Namorados.

As flautas da ganância tocam e adormecem os cães que guardam o inferno
Nos liberando um caminho que nos fada a uma tristeza eterna
Por quinze minutos de glória e fama
Que levanta soldados feridos de sua cama

O beijo de uma enfermeira,
A paixão de uma dama
A explosão de ódio
A bala que nos atira a cama

Balas de prata para matarem um amor imortal.
Balas que nos atiram a um grande pantanal
De soldados, de corpos e namorados

Batalhas que se travam,
Em que,na esperança de vencer
Perder nos leva a um lugar melhor

Amor imortal
O uniforme do soldado seca no varal
Paixão sanguessuga
Sentimentos que não saem à luz do dia
E voam em sonhos a noite
Sonhos de uma vida vazia.

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