quinta-feira, 25 de março de 2010

Fragmento de uma biografia


“Quando dei por mim estava sentado no vaso sanitário e comendo uma maçã... Olha isso! É como transar com uma mulher em uma gaveta do IML, o início e o fim. É o mais poético que minha vida consegue ser, baby.” Escrevi em uma folha de papel higiênico e deixei por baixo da porta da casa dela.
No outro dia, na caixa do correio em um papel reciclado, ela mandou os seguintes versos de uma música do Zé Kéti:
“O poeta era eu/ Cujas rimas eram compostas/ Na esperança de que/ Tirasses essa máscara/ Que sempre me fez mal”

1 comentários:

André Safadi 25 de março de 2010 às 18:56  

Como eu costumo dizer, "algumas músicas hoje em dia são feitas sobre o vaso sanitário, tudo uma merda"

Nada contra com quem escreve em papel higiênico.

Simples palavras que remetem um sentido ambíguo, gostei do texto.

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