sexta-feira, 5 de março de 2010

Sutileza inflamável

Numa manhã remota
Perdi meu controle
Feito de tinta, mancha e parênteses
(Eu, não o controle)

Menina forte essa,
Sutileza inflamável
Coloca um espanador
No 'bolso' de uma skinny

São duas da tarde
Gotas de analgésico no cereal
Vodka na garrafa de chá
Nunca é tarde

O boato rola
Por corredores amarelos-hipocrisia
Só sei ser eu
Quando estás comigo

Perdoe a pobreza de meus versos
Guardo o meu melhor pra sussurar
Baixinho, no seu ouvido
Com suas mãos entre as minhas.

2 comentários:

Plínio Lopes. 5 de março de 2010 às 14:40  

cara ficou muito bom, muito mesmo.

agora apenas um comentário alheio ao seu texto, o que me incomoda em termos de poesia é a necessidade de um sentimento real pra produzir coisas realmente boas.

é necessário fingir que sente, essa tecla já desgastada aqui no jornhaw.

Karoline Godinho 5 de março de 2010 às 16:14  

Vc escreve bem.
Gostei.

;)

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